Mochilão Brasil – Sete dias na Guarda do Embaú – SC

– Fica a 400mts daqui. Vá até o final da rua e vire a esquerda.
Beleza! A camping além de tudo era perto do centrinho segundo aquele senhor.
Seguimos o trajeto indicado mas o camping não chegava. Encontramos um pescador local e ele nos disse:
– Continue caminhando, estão perto do camping.
Depois de 20 minutos andando chegamos ao camping.
Fizemos o cadastro, pagamos o valor das diários de acordo com os dias que iríamos ficar e fomos conhecer o camping.
Tinha poucas barracas ainda. Tinha muito espaço para escolhermos a vontade onder montar nosso acampamento. Montamos as três barracas uma de frente pra outra, estendemos um varal, e colocamos uma pedra quadrada daquelas de calçada no meio das barracas. Seria noss amesa por sete dias. Nessa hora eu já estava com bastante dor de cabeça e dor de garganta.Depois do acampamento armado, fomos ao centrinho comer um lanche e dá um vizú geral no vilarejo.
No dia seguinte, acordamos cedo, e fomos fazer a trilha até a ponta do costão que beira o rio. Durante esse trajeto tem uma prainha bem pequena de uns 50m, de areia. E atrás dessa praia tem o Bar do Evori. Um bar muito roots, todo de madeira, açoalho coberto por uns 5 centímetros de areia. Onde vendem água, refrigerantes, cervejas e pastéis. Nas paredes fotos de visitantes famosos que já passaram por ali. Seguindo a trilha chegamos na ponta da costa que beira o rio. Tem um pequeno morro, de onde se tem uma imagem muito bonita da praia da Guarda e do rio da Madre. A tarde ficamos no camping bebendo. Cerveja e tequila!
No outro dia fomos fazer a trilha que leva até a Praia do Maço, no Vale da Utopia. Não levamos água e nem comida. Passamos navamente pelo costão que beira o rio e seguimos em direção à Prainha. Continuamos andando pelo costão, vendo aquele mar azul escuro. Muitas pedras e trechos com gramado. Para chegar na Prainha tinha que subir mais um morro, uma escalaminhada. Nesse trecho encontramos um cachorro muito bizarro! Corria como um louco de um lado para outro, se rolava na grama, dava pulos, corria atrás de pássaros, sumia no mato e do nada aparecia de volta. Esse cachorro segui conosco boa parte do caminho. Na prainha, não vimos nada nem ninguém, penas escrito na areia com letras gigantes: “PAZ”. O cachorro quando chegou na praia ficou ainda mais louco, corria atrás de carangueijos, tomaa banho de mar, e de novo corria de um lado para o outro sem motivo!
Depois da Prainha vem mais um morro, esse agente tinha que passar por algumas pedras, depois vinha uma parte de banhado. O morro que divide a Praia da Pinheira e a Guarda do Embaú tem muitas nascentes, por isso encontramos vários locais onde tinha pequenos córregos. Depois do banhado tinha mais um morro, esse mais íngreme e comprido, já estávamos morrendo de cede e o sol forte nos castigava. Chegando no topo desse morro, encontramos um mochileiro fazendo a trilha sentido contrário ao nosso. Pedimos a ele se sabia onde tinha água ali por perto. Ele indicou uma trilha que seguia morro abaixo. Pegamos essa trilha, descendo o equivalente a metade do morro, então encontramos um córrego com águas cristalinas. Quando nos aproximos de um laguinho para beber água, adivinha! O guapéca saltou dentro da poça. Fora da casa aquele cachorro. Então subimos uns 10m córrego acima até encontrar um outro laguinho. Quando fui beber água, o Cabelo diz: – O que é aquilo ali?
Olhei para a frente, e lá estava uma casca de côco cortada ao meio, sobre um galho bifurcado com a boca para baixo. Ou seja, um copo natural no mei da trilha! Muito louco.
Bebemos água e seguimos a diante. Na “lomba” do morro novamente pulamos uma cerca, e seguimos uma trilha que levaria ao costão. Era uma subida leve. Chegamos uma lage enorme na beira do mar, estávamos a uns 80m de altura. Fomos bem na beirada para tirar umas fotos.
De lá víamos o acampamento no Vale da Utopia. O acampamento era sem infra nenhuma, as barracas eram armadas debaixo de pequenos arbustos para proteger um pouco do vento. Uns 150m desse acampamento, na Praia do Maço, um barzin bem roots também. Não serviam comida em prato, só coxinha, pastel, refri, cerva e água. Ali tinha um chuveiro, um cano na verdade, pra quem fosse do camping tomar uma ducha. A Praia do Maço tem só uns 15m. Ondas fortes e pouca areia. Atrás da areia tem muitas pedras, de vários tamanhos. Sobre as pedras maiores as pessoas vão empilhando um monte de pedras menores. Assim formando pirâmedes pequenas. Subimos mais um morro, mais uma escalaminhada. Havia ó uma camada de uns 20cm obre uma grande lage. Depois desse trecho veio uma longa descida por uma trilha estreita, até chegar na pinheira. Na pinheira esperamos uma hora para conseguir sacar grana, e depois pegamos um bus para a Guarda.
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